quarta-feira, 7 de março de 2012

Amarras da vida

Olho à volta e só vejo esta parede branca 
Dou em louca 
Lembro-me vagamente de ter sido feliz 
Mas não me lembro a que sabe a felicidade 


Sei o que tenho a fazer 
Mas tento enganar-me e pensar que posso ser diferente 
Encolho-me no meu canto preferido 
E finjo acreditar que é exactamente ali que eu quero estar 


Tento sonhar uma vida para além do que sou 
Pinto esse desejo com cores vivas 
Rio-me da minha inocência momentânea 
Sento-me outra vez sobre o passado e abraço o que sei e o que vivi.
(AnaVentura In: http://www.luso-poemas.net)


2 comentários:

  1. Bonita esta foto...relíquia em vias de extinção...PARABÉNS!!
    Luxa

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